O presidente da comissão é o senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, e o relator é o senador Romário, do PL do Rio de Janeiro, autor do pedido que deu origem à CPI. No documento, Romário afirma que as apostas esportivas movimentam muito dinheiro atualmente e que o possível aliciamento de jogadores e dirigentes para manipulação de resultados pode colocar em risco a credibilidade dos jogos. 

Entre os documentos que podem ser analisados, estão requerimemtos de informação à Polícia Federal, à Confederação Brasileira de Futebol e às Procuradorias-Gerais de Justiça do Ceará, do Distrito Federal e de Goiás. Podem ser convidados como testemunha o promotor de Justiça Fernando Cesconetto, do Ministério Público de Goiás, e o sócio majoritário da Sociedade Anônima de Futebol do Botafogo, John Textor, que diz ter provas de prática de corrupção no futebol brasileiro.

Para Jorge Kajuru, ele precisa ser ouvido o quanto antes: (sen. Kajuru) "O dia do Textor, o dono do Botafogo do Rio, que todo o Brasil espera, de repente ele aqui nessa CPI, porque eu estou confiando nele, eu acho que ele realmente tem bala na agulha, ele será o nosso primeiro convidado, o Brasil quer saber as provas que ele tem, as gravações que ele tem, seria realmente um início bombástico dessa CPI, por isso a nossa confiança no Textor." 

Entre as pessoas que podem ser convocadas pela CPI, estão o presidente do Tombense Futebol Clube, Lane Gaviolii, e do Londrina Esporte Clube, Getúlio Castilho, além do Procurador-Geral do Ministério Público de Goiás, Cyro Terra Peres. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.